Expectations
Sempre acabando comigo, malditas expectativas! Eu, acabo comigo aos poucos, com todos os pensamentos - desejos - anseios que crio e desfaço na minha mente. Sei que não deveria fazer isso. Afinal 'criar' foge totalmente do modo lógico de pensar.
Primeiro exemplo: começando por um antigo, o motivo dos meus suspiros. Sim, ele foi um grande devaneio que tive durante um louco - duradouro - impossível tempo. Sonhava, pensava, o desejava. Mas não podia na época. Era um desejo proibido, uma vontade que tinha de ser controlada. Mas havia! Ah se havia. Olhares não mentem, não enganam e muito menos passam despercebidos. Enfim, o tempo cuidou dessa loucura - insana - devastadora qual criei.
Segundo exemplo: festa, música alta, tequila na mente. Era pra ser uma noite como outra qualquer numa boate. Uma noite em que nada demais aconteceria já que eu nem estava tão afim de ir. Mas aconteceu você. Aconteceu que você, com sua fantasia de milico e sorriso lindo terminaram com aquela minha noite. Mas que coisa, onde foi parar tua homossexualidade enquanto eu me perdia nos seus braços fortes e corpo definido? Eu te beijava, com um certo carinho misturado com muita maldade, para ver até onde aquilo iria. Sim, eu estava tentando provar algo a mim mesma. Você me perguntou se eu esperava algo daquilo e respondi que não, afinal é mais fácil quando não se cria expectativas... Continuamos ali, e eu adorei. Assumo. Mas realmente nada demais aconteceu. Em um momento de descuido, momento esse que talvez eu estivera baixando a guarda, deixando o escudo de lado, você ousou me perguntar se eu estava criando algum tipo de expectativa. Talvez eu tenha deixado transparecer meu interesse pelo seu corpo semiperfeito, desculpe! Minha solução não pensada, puramente impulsiva, foi rir e dizer que era bobagem você dizer aquilo (mas não era). ... Passou aquela tortura deliciosa, enfim - que pena. Até então eu estava okey, estava bem. O problema foi criado no momento em que tu te passou, apertando minha bunda, enquanto dançava com outra. Aquele sim, aquele momento acabou com aquela noite. Já não sabia mais o que pensar e passei a te desejar até o momento esse em que escrevo. Viu que ótimo?!
Como nem tudo são rosas, vamos ao terceiro exemplo (que volta a ser o primeiro): maldita mania de não resolver as coisas como deveriam ser resolvidas e depois ficar me martirizando o resto do tempo. Sim, Mr. dono dos meus suspiros, eu estou enlouquecendo ao pensar em todas as hipóteses, em todas as possíveis situações que podem, ou não, acontecer. E querendo me bater ao fazer isso. Já que não é lógico. É puramente insano - avido - cobiçoso. Já passou muito tempo. Talvez - provável que você nem sinta mais nada. Apenas eu continuo aqui, boba - babona - louca. Certamente te verei amanhã (talvez não). Se isso acontecer, várias probabilidades são criadas. Isso não passa de probabilidade. E a única certeza que tenho é que estarei ajeitadinha, no pior das hipóteses... para você.
Eu sei que devo parar com isso. Juro que escrevo para ver se assimilo mais rápido que essa mania de expectar momentos só me faz mal. Justo eu que vivo afastando todos de mim, pedindo para que não criem nenhum tipo de esperança quanto a minha pessoa...sou quem mais a faço. De qualquer forma, acredito que sempre terei esse meu lado impulsivo - cobiçoso - enlouquecido de querer as coisas, por mais ilógicas que sejam.
Primeiro exemplo: começando por um antigo, o motivo dos meus suspiros. Sim, ele foi um grande devaneio que tive durante um louco - duradouro - impossível tempo. Sonhava, pensava, o desejava. Mas não podia na época. Era um desejo proibido, uma vontade que tinha de ser controlada. Mas havia! Ah se havia. Olhares não mentem, não enganam e muito menos passam despercebidos. Enfim, o tempo cuidou dessa loucura - insana - devastadora qual criei.
Segundo exemplo: festa, música alta, tequila na mente. Era pra ser uma noite como outra qualquer numa boate. Uma noite em que nada demais aconteceria já que eu nem estava tão afim de ir. Mas aconteceu você. Aconteceu que você, com sua fantasia de milico e sorriso lindo terminaram com aquela minha noite. Mas que coisa, onde foi parar tua homossexualidade enquanto eu me perdia nos seus braços fortes e corpo definido? Eu te beijava, com um certo carinho misturado com muita maldade, para ver até onde aquilo iria. Sim, eu estava tentando provar algo a mim mesma. Você me perguntou se eu esperava algo daquilo e respondi que não, afinal é mais fácil quando não se cria expectativas... Continuamos ali, e eu adorei. Assumo. Mas realmente nada demais aconteceu. Em um momento de descuido, momento esse que talvez eu estivera baixando a guarda, deixando o escudo de lado, você ousou me perguntar se eu estava criando algum tipo de expectativa. Talvez eu tenha deixado transparecer meu interesse pelo seu corpo semiperfeito, desculpe! Minha solução não pensada, puramente impulsiva, foi rir e dizer que era bobagem você dizer aquilo (mas não era). ... Passou aquela tortura deliciosa, enfim - que pena. Até então eu estava okey, estava bem. O problema foi criado no momento em que tu te passou, apertando minha bunda, enquanto dançava com outra. Aquele sim, aquele momento acabou com aquela noite. Já não sabia mais o que pensar e passei a te desejar até o momento esse em que escrevo. Viu que ótimo?!
Como nem tudo são rosas, vamos ao terceiro exemplo (que volta a ser o primeiro): maldita mania de não resolver as coisas como deveriam ser resolvidas e depois ficar me martirizando o resto do tempo. Sim, Mr. dono dos meus suspiros, eu estou enlouquecendo ao pensar em todas as hipóteses, em todas as possíveis situações que podem, ou não, acontecer. E querendo me bater ao fazer isso. Já que não é lógico. É puramente insano - avido - cobiçoso. Já passou muito tempo. Talvez - provável que você nem sinta mais nada. Apenas eu continuo aqui, boba - babona - louca. Certamente te verei amanhã (talvez não). Se isso acontecer, várias probabilidades são criadas. Isso não passa de probabilidade. E a única certeza que tenho é que estarei ajeitadinha, no pior das hipóteses... para você.
Eu sei que devo parar com isso. Juro que escrevo para ver se assimilo mais rápido que essa mania de expectar momentos só me faz mal. Justo eu que vivo afastando todos de mim, pedindo para que não criem nenhum tipo de esperança quanto a minha pessoa...sou quem mais a faço. De qualquer forma, acredito que sempre terei esse meu lado impulsivo - cobiçoso - enlouquecido de querer as coisas, por mais ilógicas que sejam.
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